O que é a Cirurgia Minimamente Invasiva
Durante muito tempo, quando se mencionava a palavra “cirurgia”, na imaginação do paciente já emergiam grandes incisões, e com elas a sensação de um processo extremamente doloroso, além da incerteza do número de dias de internação e de um longo período de recuperação.
Nas cirurgias de tórax estes problemas eram ainda piores, pois o acesso ao campo cirúrgico na maior parte das vezes é feito por entre as costelas, necessitando a utilização de afastadores para aumentar o espaço entre elas, gerando mais dor e maior tempo de recuperação pós-operatório.
O início da cirurgia torácica minimamente invasiva pode ter acontecido há quase 100 anos, quando o Dr. Jacobaeus em 1909 utilizou um toracoscópio para diagnóstico e tratamento de derrames pleurais tuberculosos.
Porém, apenas com o desenvolvimento da transmissão de luz por fibra-óptica, refinamento das técnicas de processamento de imagens e o aperfeiçoamento dos instrumentos adaptados para incisões menores que a videotoracoscopia foi ampliada e ganhou grande aplicabilidade nas várias doenças torácicas, principalmente no ínicio da década de 90.
Atualmente, a maior parte dos procedimentos em cirurgia torácica é realizada através de técnicas minimamente invasivas, gerando inúmeros benefícios ao paciente, dentre eles: menor dor pós-operatória, menor tempo de internação, retorno mais rápido às atividades cotidianas, melhor resultado estético, etc.
É muito comum o paciente questionar: doutor, minha cirurgia pode ser feita por vídeo?
Essa resposta leva em conta diversos fatores, como idade, comorbidades do paciente ou até mesmo as características da doença, por isso é indispensável a consulta com o cirurgião torácico para avaliação.
Abaixo, alguns exemplos de condições que abordo por técnica minimamente invasiva atualmente:
● biópsias pulmonares;
● tratamento cirúrgico de câncer de pulmão (lobectomias, pneumonectomias e segmentectomias);
● diagnóstico de nódulos pulmonares;
● tratamento de pneumotórax;
● pleurodese;
● tratamento de derrames pleurais complicados;
● simpatectomia;
● ressecção de tumores e cistos mediastinais;
● tratamento do quilotórax;
● biópsias mediastinais;
● ressecção do timo;
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